Algumas semanas antes da minha viagem para o Rio um casal de amigos estava por lá turistando. Vi fotos incríveis de uma trilha que fizeram e coloquei na minha lista de afazeres.
Pesquisei como chegar na trilha, grau de dificuldade e combinei esta indiada com amigos que moram no Rio.
Finalmente chegou o dia! \o/
O ponto de encontro foi na estação de Botafogo. Almoçamos e partimos para a Praia Vermelha, onde fica a entrada da trilha.
Na pista Cláudio Coutinho entramos em uma estradinha bem tranquila e que já nos presenteava com uma vista linda da praia e também do Pão de Açúcar.
E lá estava o início da trilha. GO! o/
Eu estava empolgadíssima, subi no ritmo frenético e tirando onda com meu ~preparo físico~. Doce ilusão…
A média de tempo para finalizar a trilha era mais ou menos 40 minutos (para quem não tem preparo físico). Por volta dos 20 minutos de trilha tive que pedir pra parar. =/

Passei mal, senti fraqueza, meu coração disparou e estava muito ofegante. Eu só queria melhorar logo para receber a recompensa pelo trabalhão que passamos. =)
Achei a trilha bem perigosa em vários aspectos:
– passagens estreitas e grande circulação de pessoas;
– pedras muito escorregadias;
– nenhuma sinalização de perigo ou atenção em certos trechos.
Não sou trilheira e algumas pessoas podem até estar pensando: “Porra! O que tu esperava? É uma trilha, não é uma caminhada no bosque!”.
Gente, eu sei disso. Julgando por tudo que li e pelo que eu vi, não achei uma barbadinha. E ouso dizer que a impressão que eu tive era que de que as pessoas imaginam que é um coisa e acabam se deparando com uma outra realidade.

Vi muitas crianças em grupos só de crianças mesmo e que estavam passando perrengue. Mais na descida do que na subida. Vi alguns tombos que me assustaram. Algumas passagens eram bem estreitas e tinha uma porção de gente para subir e mais um monte que queria descer. Dava um certo congestionamento no tráfego.
Também vi algumas pessoas de All Star escorregando bastante. Anotem aí: antes de fazer uma trilha pesquise se você tem um calçado adequado. Isso pode te ajudar bastante e evita alguns apertos que possam cruzar seu caminho.
Durante a subida era comum ouvir a galera se perguntando se faltava muito para chegar e a galera que estava descendo sempre incentivando e dando uma estimativa de quanto tempo faltava para a chegada.
Antes de chegar no topo do morro tem um caminho que nos leva a uma vista bem bonita do bairro da Urca.
Subindo por mais alguns minutinhos chegamos ao nosso destino. =D
Que vista, pessoal!
Fica difícil escolher a melhor imagem porque deste ponto estamos cercados por várias vistas belas da cidade. É possível ver o Cristo, a ponte Rio-Niterói e o Pão de Açúcar.
Nesta foto aí embaixo eu acho que é o transporte para fazer manutenção nos bondinhos. Não tinha nenhuma placa explicando… =/
Nestas outras estão os bondinhos mais antigos. O amarelinho é o primeiro modelo e o outro já é mais parecido com o atual.
Nesta estação do bondinho tem banheiros, lugares para lanchar, descansar e ainda admirar a paisagem. É bem possível que você veja macaquinhos passeando por cima da sua cabeça. =D
Tá, e quanto custa o passeio?
NADINHA! E ainda é possível descer o morro no bondinho, pois depois das 18h não deixam descer a trilha. hehehe Fiquem ligados nessa estratégia, pois não é divulgada. O meu grupo preferiu encarar a descida da forma roots mesmo, escorregando o bumbum pelas pedras. =P
Quero agradecer essa galera aí embaixo:
Valeu pela parceria, pessoal!
Se eu faria novamente? Não sei… Por enquanto não penso em repetir a dose! =P
Até a próxima aventura! o/